terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não foi engano!?

foi achando que poderia voltar com ela depois que acabasse. ela achou que tivesse encontrado um amor verdadeiro.
na circuntâncias, se viram libertos e cheios de esperança. ele havia terminado com ela para ir curtir o carnaval, e ela havia encontrado alguém no carnaval.
o tempo precisava apenas dele mesmo. e o instante era o carnaval.
a esperteza dele não passou de burrice. e a racionalidade dela não passou de besteira.
mais bêbado do que a consciência podia suportar, tomou todos os foras pelo bloco. ela tomou um quando o bloco passou.
não havia peito sem rancor. não suportavam ouvirem as próprias vozes.
queriam explicações quando não haviam desculpas.
(INTERCUT)
alô? Tudo bem?
-sim e você?
vou bem. como foi o carnaval?
-ótimo! e o seu?
bom.
...
foi pra onde?
-pra vários lugares.
a éh?
-sim... e você?
o quê?
-onde foi?
ah, pra alguns lugares também.
-hum.
...
você tá bem?
-ótima e você?
ótimo.
...
sabe, sinto sua falta.
-por quê?
como 'por quê'? não têm 'por quê'. eu sinto.
-hum.
e você. sente a minha?
-ainda não caiu a ficha.
...
onde você está?
-no parque.
posso ir ai te ver?
-você quem sabe.
estou indo. pelo menos te ver.

Um comentário: